sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mais Socialismo...

O presidente venezuelano advertiu que a autorização concedida pelo Estado a um meio de comunicação não mencionado, pode terminar a qualquer momento, após retomar suas pretensões de conspiração.

"Atenção que a conspiração segue caminhando. Estão jogando com algo que é um meio de comunicação e existe a possibilidade (...) de que a concessão que têm se acabe", disse o presidente durante uma emissão de "Olá, Presidente Teórico", no qual o presidente dá "conceitos primários do socialismo".

O presidente venezuelano informou que "cada dia cresce mais a possibilidade de que acabe antes do tempo (a concessão)" a este meio de comunicação e advertiu que seus adversários "acreditam que, se isso acontecer, o governo vai cair e vão tentar fazê-lo. "

"Temos que preparar, porque é provável que isto ocorra (...) e se a oposição toma as ruas, chamando o golpe,(...) nós também iremos às ruas e os barraremos", acrescentou ele na nova versão do seu programa de rádio e televisão. Chávez acusou este meio de comunicação, sem dar seu nome, de "violação da lei, contestar o governo, lançar rumores, a incitação ao assassinato, a guerra civil e ao ódio."

Semelhantes críticas o presidente tem feito ao canal de notícias 24 horas Globovisión, crítico do governo, que considera "terrorista e que" envenena as mentes "da população venezuelana, algo que o país já não pode tolerar".

Sobre esta rede de televisão pesam vários procedimentos administrativos, uma multa de cerca de cinco milhões de dólares e um inquérito criminal para apurar se permitiu ou contribuiu para tais crimes em seus programas, o que poderia conduzir ao seu encerramento.

Na quinta-feira, meia centena de jovens organizaram uma manifestação em Caracas contra o encerramento dos meios de comunicação e a favor da liberdade de expressão, organizada pelo movimento "Um mundo sem garras", garantindo que ações semelhantes foram repetidos em 22 estados país e contra as embaixadas da Venezuela em 38 cidades do mundo.

Em Maio de 2007, a concessão da estação de televisão RCTV (opositora ao governo) venceu e o governo decidiu não renová-la.

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