sexta-feira, 29 de maio de 2009

Venezuela Segue Caminho para Ser 2ª Cuba

O escritor peruano Mario Vargas Llosa afirmou nesta quinta-feira, 28, que a Venezuela segue o caminho para converter-se em uma segunda Cuba, segundo afirma a edição do jornal venezuelano El Universal. O autor tem criticado o presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi retido na véspera durante uma hora e meia no aeroporto de Caracas e advertido por um funcionário da alfândega que "como estrangeiro, não tinha direito de fazer declarações políticas na Venezuela".

Vargas Llosa apontou ainda que não foi instalado no país um regime com o caráter cubano, mas que a Venezuela se aproxima deste modelo de regime. O ex-candidato à Presidência do Peru viajou ao país para participar da conferência "O Desafio Latino-Americano: Liberdade, Democracia, Propriedade e Luta contra a Pobreza".

O autor afirmou ainda que sempre as utopias totalitárias tentam substituir a "imperfeita democracia", mas todas fracassaram transformando-se em ditaduras. "Somente dois países do mundo mantêm a ficção da utopia socialista: a Coreia do Norte e Cuba", disse. "Não há dúvida de que o processo em curso aproxima a Venezuela de uma ditadura comunista e afasta o país de uma democracia liberal". "Há espaços de liberdade que todavia estão presentes e acredito que temos que aproveitar se não queremos que a Venezuela deixe de ser uma sociedade democrática e se converta numa ditadura comunista, que é para onde segue este país se o processo continuar".

Para Vargas Llosa, existe uma "radicalização do regime", um "temor crescente a toda forma de crítica" que provoca a redução das "liberdades públicas, da liberdade de imprensa, de mercado e de tudo o que é fundamental na cultura democrática". "Se este caminho não for interrompido, a Venezuela se transformará na segunda Cuba da América Latina. Não devemos permitir isso, por isso estamos aqui", insistiu. Segundo o escritor, os 5 milhões de venezuelanos que votaram contra o presidente Chávez nas últimas eleições "terminarão por ganhar esta difícil batalha" e o país "voltará a ser um país livre e democrático".

O episódio ocorre em um momento em que o debate sobre a liberdade de expressão toma fôlego na Venezuela. Nesta quarta-feira completaram-se dois anos que a emissora opositora RCTV saiu do ar porque Chávez rejeitou renovar sua licença. Funcionários do setor de comunicações, atores e grupos opositores realizaram no fim da tarde de quarta-feira uma manifestação em Caracas em apoio à RCTV, que agora transmite via cabo de Miami. Em debates, entrevistas e discursos, diversos venezuelanos também demonstraram seu repúdio às ameaças recentes de Chávez contra outra TV opositora - a Globovisión.

Em maio de 2007, o governo venezuelano recusou-se a renovar a licença da RCTV, que estava havia 53 anos no ar e era campeã de audiência. A justificativa foi a de que Granier teria participado do fracassado golpe contra Chávez em 2002. Na época, foram realizados protestos em toda a Venezuela em apoio à emissora. Desde então, a Globovisión tem sido a única emissora opositora que ainda transmite na rede aberta - embora apenas para as três principais cidades do país. Mas, há três semanas, o chanceler Nicolás Maduro acusou a emissora de fazer "terrorismo midiático" ao noticiar o terremoto que abalou Caracas no dia 4 sem consultar as autoridades venezuelanas.

Após o tremor, a Globovisión disse que sua intensidade foi de 5,4 graus, citando o Serviço Geológico dos EUA. Além disso, o diretor da TV, Alberto Ravell criticou a "reação lenta" do governo. Segundo autoridades, por tais faltas a Globovisión pode ser multada ou obrigada interromper suas transmissões temporariamente. Na sexta-feira, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o relator da ONU para a Liberdade de Opinião e Expressão, Frank La Rue, manifestaram preocupação pelas ameaças do governo venezuelano.

Lula adorado por capitalistas
O escritor peruano afirmou em Caracas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "adorado pelos capitalistas brasileiros". Segundo Vargas Llosa, apesar das origens socialistas de Lula, quando ele chegou ao poder, em 2003, adotou uma "política capitalista". "Lula abriu os braços desesperadamente chamando os investimentos estrangeiros, e graças a isso hoje Brasil tem uma economia próspera", continuou.

Vargas Llosa ainda ressaltou que, pela primeira vez, existe na América Latina uma "esquerda sensata e responsável" que "adotou o capitalismo" ao se referir ao Brasil. O fórum, inaugurado pelo autor de "A cidade e os cachorros", vai até sexta-feira. O evento foi organizado pela associação civil Cedice (Centro de Divulgação do Conhecimento Econômico para a Liberdade), opositora ao governo venezuelano.

no Estado de São Paulo

Comento:
Mario Vargas Llosa, ex-esquerdista, falou muito bem sobre os problemas que têm acontecido na Venezuela: Chávez, adorador do dono da ilha-cárcere, Fidel Castro, sempre quis fazer daquele país uma nova Cuba - com toda a pobreza, todas as torturas, todas as mortes, toda a fome que o povo cubano sempre sofreu - e instituir o "socialismo do século XXI", cópia fiel do socialismo que foi abandonado no leste europeu.

Tanto que faz parte do Foro de São Paulo, entidade que congrega o que há de pior entre as esquerdas do sub-continente latinoamericano e que tem, como missão, transformar a América Latina e Caribe numa única e grande coletividade: a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL).

Mas errou feio quando se referiu a Lula.

Esquece-se o sr. Llosa, pai, que há grandes variações entre o pensamento dos próprios esquerdistas, haja visto os vários teóricos da ideologia assassina.

Chávez, embora tenha aceitado participar do jogo democrático - e venha sempre falando dele -, até que tenha tomado o poder completamente, segue mais o modelo trotskista, como Fidel: a revolução permanente, ao menos nas falas e na propaganda para o povaréu.

Lula, também adorador da múmia caribenha, como ele mesmo já o disse, de forma diferente, segue mais o modelo gramscista: atacar paulatinamente a democracia, aparelhando todas as instituições caras à democracia com seus militontos: escolas, universidades, imprensa, cultura, órgãos públicos, etc.

O capitalismo, ora adotado pelo presidente brasileiro, serve apenas e tão somente, como meio para conquistar políticos inescrupulosos à sua causa e formar uma Nomenklatura que dominará, de vez, o país, quando da implantação total do comunismo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Chávez Aprofunda o Modelo - Cada Vez Mais

"No sé si estoy retenido o detenido, confiscaron mi pasaporte, pero no me han dado mayores explicaciones", señaló Álvaro Vargas Llosa vía telefónica, luego que se produjera una situación irregular en el aeropuerto internacional de Maiquetía, Venezuela.

Álvaro pudo comunicarse con un medio venezolano para denunciar la ilícita detención "Vine solo pero soy parte de un evento donde vienen invitados del extranjero. Como sabes (al periodista) es un evento que tiene mucha importancia para todos los que creemos en la libertad", dijo vía telefónica con Globovisión.

Álvaro Vargas Llosa, que viajó a Venezuela para acudir al foro Libertad de Expresión y Democracia y la lleva más de dos horas "retenido" y sin saber el motivo.

Como se recuerda hace algunos días el Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV, en el poder) advirtió que el escritor Mario Vargas Llosa, (padre de Álvaro) sería expulsado de Venezuela si es que "destabiliza" al país Vargas Llosa resto importancia a estas afirmaciones.

La Liberación
El periodista y escritor peruano Álvaro Vargas Llosa fue dejado libre por las autoridades migratorias de Venezuela luego de que sea retenido dos horas en el Aeropuerto Internacional de Maiquetía, en Caracas.

"Me impidieron seguir hablando por teléfono pero luego me pusieron ya en libertad, me dijeron que no tengo derecho a hacer declaraciones políticas, que estoy aquí de visitante o turista y que como tal no tengo derecho a opinar políticamente", expresó el intelectual.

Álvaro Vargas Llosa y su padre, Mario Vargas Llosa, así como otros intelectuales de diversos países, entre ellos el español Pablo Izquierdo, presidente de la Fundación Iberoamérica Europa (FIE) han sido invitados por el Centro de Divulgación del Conocimiento Económico por la Libertad (Cedice), que dirige Alfonzo, a participar en un foro que se efectuará los días 28 y 29 de mayo, de reflexión sobre temas como la libertad, la democracia, la propiedad y el combate a la pobreza.

no El Diario.com

Comento:
A Venezuela está a passos largos na implantação dos ditâmes da organização socialista chamada Foro de São Paulo. Todos os negócios estão sendo nacionalizados: bancos, siderúrgicas, petrolíferas, portos, aeroportos. Chávez está até mesmo intervindo nas cidades e estados em que a oposição ganhou democraticamente.

Mas ele, que também foi reeleito pela terceira vez consecutivamente pelos votos da população, não crê em democracia. A democracia já lhe serviu, pois conseguiu seu maior intento: poder ser reeleito indefinidamente, como é feito em Cuba. A diferença entre ambas as nações, ainda, é que na Venezuela ainda existem partidos de oposição. Mas não por muito tempo...

Chávez vem plantando mentiras a respeito dos opositores a fim de tirá-los do poder e colocar membros de seu PSUV no lugar e tomar, cada vez mais, o poder no país, até que seja um novo Fidel Castro - um ditador, porém, sem revolução -, usando, como bom esquerdista adestrado pelo gramscismo, a democracia para solapá-la.

Álvaro Vargas Llosa, como se sabe, é profundo crítico em relação ao que o governo do ditador bobolivariano vem fazendo na Venezuela. E, por isto, Chávez quer calá-lo: é uma voz de oposição! E esquerdistas não suportam, sequer, uma única voz de oposição. Stalin mandava fuzilar. Mas os tempos são outros e muito da mídia da internet está de olho. Então, somente um "calaboca" é pedido - com a maior truculência possível.

Este é "o outro mundo possível" destes seres abjetos conhecidos como esquerdistas. É o socialismo real - e cada vez mais semelhante àquele que destruiu milhões de seres humanos onde foi implantado.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Bobolivarianismo na Bolívia

Evo aprova decreto que autoriza confisco de bens de opositores

O governo da Bolívia aprovou nesta quarta-feira, 20, um decreto que autoriza a apreensão de bens de pessoas vinculadas a atividades de terrorismo ou separatismo, uma medida duramente criticada pela oposição desde que foi anunciada, em abril. O decreto, que privilegia a presunção de culpa sobre a de inocência, assim como a lei antidrogas vigente há duas décadas, poderia afetar todo tipo de propriedade ou empresa, inclusive os meios de comunicação, segundo o governo.

O presidente Evo Morales disse que o decreto visa a dar mais vigor a ações tomadas depois da recente descoberta de um suposto grupo terrorista no Departamento de Santa Cruz (leste), já que "não é possível que alguns juízes e promotores possam perdoar pessoas que queriam dividir a Bolívia".

"A unidade do país não se debate, por isso emitimos um decreto (de confisco). Se encontrarmos por aí alguma pessoa, algum empresário financiando esses atos separatistas, divisionistas, vamos castigar", disse o presidente ao abrir um seminário internacional sobre transparência.

O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que a medida afetará "atividades, capacidades organizativas, uso de instrumentos que atentem contra a segurança do Estado, contra os cidadãos, contra a unidade nacional". O governo diz que o grupo desmantelado em abril era composto por mercenários estrangeiros e locais que tramavam matar Evo e promover a independência de Santa Cruz, principal reduto da oposição de direita.

Quintana disse que o decreto tem como alvo "organizações ou entidades que estiveram envolvidas em atos que ameaçam potencialmente a unidade ou a segurança do Estado, se aplica a todos aqueles envolvidos direta ou indiretamente."

O vice-ministro de Coordenação Governamental, Wilfredo Chávez, explicou que a apreensão ocorrerá por ordem judicial ou por requerimento simples de um promotor, antes do eventual julgamento dos suspeitos. "Se depois de se celebrar o julgamento se determinar sentença condenatória, esses bens apreendidos passam à categoria de bens confiscados e à propriedade do Estado, sem direito a indenização alguma."

O presidente oposicionista do Senado, Oscar Ortiz, que é de Santa Cruz, apontou um viés totalitário no decreto. "É absurdo, estaríamos entrando em uma etapa de obscurantismo em matéria de direitos, em uma etapa de terrorismo de Estado, onde no fundo o que buscam é atemorizar as pessoas para que ninguém possa se animar a fazer oposição", disse.

no Estadão On-Line


Os noticiários brasileiros só se interessam em falar dos presidentes do Foro de São Paulo (FSP) quando é para beneficiá-los, ou então, quando cometem algum delito grave mas de cunho e conseqüências estritamente pessoais, que não trazem danos à política e à vida de seus cidadãos. Assim foi o escândalo do presidente do Paraguai, o comunista e ex-bispo Fernando Lugo, que virou motivo de comentários e piadas pela descoberta de não sei quantos filhos produzidos ainda quando exercia suas funções episcopais.

Além de aproveitarem a dica para denegrir a Igreja Católica – que não tem culpa da infidelidade sacramental do prelado -, desviaram o foco das atenções ao que é mais importante e infinitas vezes mais grave. Valorizam uma coisa menor, pois apesar de ser injustificada e criminosa sua conduta devassa enquanto vestia os paramentos, celebrava os ofícios e exercia as funções Pastor da Igreja, diz respeito apenas a ele, ao Vaticano e às tantas vítimas e seus filhos.

O que está ocorrendo na Bolívia, todavia, e estamos falando de crimes de morte, cuja responsabilidade recai sobre o cocalero presidente Evo Morales e seus cúmplices – de partido e do FSP -, põe-se um manto de silêncio e no Brasil ninguém toma conhecimento, nem por decreto. Nesta edição de hoje o Notalatina vai apresentar uma denúncia grave e importantíssima, com relação aos desdobramentos do massacre de Pando, ocorrido em setembro do ano passado.

Para avivar a memória dos leitores sobre o fato, sugiro a leitura da cobertura que fiz na ocasião clicando aqui. Em março deste ano alguns delegados da UnoAmérica reuniram-se em Santa Cruz, Bolívia, com o objetivo de realizar uma análise detalhada daquele massacre e em seguida fazer a denúncia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Penal Internacional. Ao ser divulgado pela imprensa nacional e internacional a existência desse relatório, e para mais uma vez incriminar os que denunciam (com fartas provas) que os crimes foram cometidos pelo governo e não pela oposição, Morales anunciou que “mercenários estrangeiros a soldo da oposição planejavam cometer um magnicídio”.

Em 16 de abril deste ano, numa operação absolutamente nebulosa e ilegal, a Polícia de Elite de Evo Morales invadiu um hotel em Santa Cruz e matou três cidadãos de nacionalidades croata, húngara e irlandesa que, segundo ele, foram contratados pela oposição para assassiná-lo. O que esta edição de hoje vai mostrar são detalhes que, mais uma vez, incriminam o governo Morales e que causou grande furor na Venezuela. Venezuela? Sim, porque dias antes do triplo assassinato dos estrangeiros, militares venezuelanos estiveram hospedados no mesmo hotel, há apenas um andar de diferença das vítimas. É aprova cabal, mais uma vez, do entrometimento de Chávez no governo boliviano. Na foto ao lado, Eduardo Rozsa Flores, filho de pai húngaro e mãe boliviana, com dupla nacionalidade, tido como herói na Croácia e como chefe do bando terrorista que fora contratado pela oposição para assassinar Morales.

Chamo a atenção desses fatos porque o governo brasileiro, repleto de terroristas em seus mais altos escalões e o próprio Sr. da Silva, avalizaram o tal relatório fraudulento produzido pelo terrorista do ERP, Rodolfo Mattarollo, e continuam apoiando seu camarada do Foro de São Paulo, Evo Morales. Além dos textos traduzidos, há ainda um vídeo produzido pela TV Cadena A, programa “Sin Letra Chica”, conduzido pelo jornalista Carlos Valverde que explica em detalhes a farsa desta operação. Não deixem de assistir o vídeo de Valverde e esse aqui MUITO importante, além de ler os artigos indicados nos links desta edição, para comprovar como os comunistas mentem, fraudam, forjam provas, cometem crimes sem o menor peso na consciência e continuam seguindo impunes.

E na edição de hoje do site do deputado boliviano, Ernesto Justiniano, há uma extensa reportagem onde se revela que o Diretor de Regime Interior, Luis Norberto Clavijo Castro (na foto) esteve hospedado no apartamento nº 453 do mesmo hotel dos supostos terroristas, no quarto vizinho ao ocupado por eles, fazendo “espionagem”. Estaria aí justificado o apagão das câmeras do hotel, conforme se verá mais abaixo? A afirmação é feita por Marcos Farfán, Vice-ministro de Regime Interior. Agora, a pergunta incômoda que faço é: por que um diretor do ministério vai fazer o trabalho de um simples agente de polícia ou de Inteligência? Não seria porque esta era uma ação super sigilosa que só pessoas de confiança do governo poderiam tomar conhecimento?

Na reportagem há incontáveis detalhes que provam que a ação foi planejada calculadamente e a presença deste homem ali era para garantir duas coisas:

1. que a operação não falhasse e
2. para que não houvesse nada que impedisse sua execução como fora planejada.

No segundo vídeo que eu reputo como um dos mais importantes desta edição, é possível ver os corpos alvejados e pelas roupas sumárias provavelmente dormiam, já que a execução ocorreu de madrugada. Há ainda na descrição da causa mortis das vítimas que todos eles foram baleados “a mais de 50 cm.” Ora, 50 cm é uma distância extremamente pequena, o que sugere que atiraram enquanto eles estavam na cama dormindo, e que o fizeram não em confronto mas sem reação e com a proximidade necessária para eliminá-los sem falha! Como a reportagem é muito grande e tornaria esta edição cansativa, quem quiser lê-la por completo (em espanhol) acesse aqui. Quero deixar claro que não defendo terroristas e tampouco sei se estas vítimas eram mesmo o que o governo boliviano está dizendo deles; minha postura crítica se prende tão-somente à farsa que está sendo montada para incriminar pessoas inocentes e que estão sendo acusadas injustamente por denunciar os crimes do cocalero Morales e sua gang de marginais que contam com a defesa e o respaldo do governo brasileiro.

Sugiro ainda a leitura da edição de hoje do meu outro blog, “Observatorio brasileño”, pois como não dá para comentar aqui tudo o que acontece nesta enlouquecida e comunistizada América Latina, tenho que dividir os assuntos entre os dois para não deixar de informar o que a mídia oculta de seus leitores. Trata-se da denúncia de três assassinatos cometidos por ordem do presidente da Guatemala, Álvaro Colóm, simpatizante do Foro de São Paulo e que bajula Fidel e é por este elogiado. Há uma séria de 3 vídeos onde a última vítima, o advogado Rodrigo Rosemberg diz textualmente: “se vocês estão assistindo este vídeo é porque eu já fui assassinado a mando do presidente Colóm”.

por Graça Salgueiro, no Notalatina

Sistema Bancário Bobolivariano...

Duas notícias. Comento depois.


Venezuela compra unidade do Santander por US$1,050 bilhão

A Venezuela firmou nesta sexta-feira um acordo para comprar a unidade do grupo espanhol Santander no país por 1,050 bilhão de dólares, em mais um passo na onda de nacionalizações que o presidente Hugo Chávez está executando.

O acordo de compra do Banco da Venezuela considera que o pagamento seja realizado em parcelas, assim como permitir ao Santander a repatriação de dividendos pela taxa de câmbio oficial.

O acerto foi firmado pelo presidente da instituição, Michael Goguikian, e o ministro de Finanças da Venezuela, Alí Rodríguez, na presença do vice-presidente do país, Ramón Carrizalez, que explicou que o acordo definitivo será assinado em 3 de julho, data em que o Estado assumirá as operações do banco.

"A negociação têm se realizado dentro de um clima de cordialidade", disse Carrizalez, afirmando que se chegou a uma negociação que satisfez ambas as partes.

A Venezuela pagará 630 milhões de dólares em 3 de julho e o pagamento restante será feito em duas datas, 3 de outubro e 30 de dezembro, sendo pagos 210 milhões de dólares em cada uma.

Além disso, o acordo permite ao Santander repatriar dividendos de 182,4 milhões de dólares em 27 de maio e outros 122,3 milhões de dólares em 3 de julho, em meio ao severo controle vigente no câmbio do país desde 2003.

O Banco da Venezuela movimenta 10,18 por cento das captações públicas totais, ocupando o quarto lugar em todo o sistema bancário do país nesse quesito, e tem 11,07 por cento do mercado de crédito, atingindo o terceiro lugar.

Chávez, que diz liderar uma revolução socialista, vem nacionalizando desde 2007 grandes empresas controladas por grupos estrangeiros, e este ano tem continuado com as expropriações, em meio à repentina queda dos preços do petróleo que vem golpeando as contas do país.

O militar reformado tem assegurado que o Banco da Venezuela passará a ser de "propriedade social" para consolidar o sistema financeiro venezuelano e a economia do país, rico em reservas de petróleo, à medida que algumas das principais instituições públicas têm graves problemas operacionais.

O Santander detém cerca de 98 por cento do Banco da Venezuela, que foi privatizado em 1996 por 351 milhões de dólares, depois de passar para o comando do Estado em meio à crise financeira que assolou o país entre 1994 e 1995.

no Estadão On-Line



Chávez anuncia assessoria da Caixa para criação de sistema bancário público

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou, nesta segunda-feira, que contará com a assessoria da Caixa Econômica Federal para a construção de uma rede bancária pública e na criação de um sistema de financiamento de casas populares na Venezuela.

O acordo deve ser assinado na terça-feira, em Salvador, na Bahia, onde Chávez se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar da agenda comercial bilateral e de temas de integração regional.

"O projeto da Caixa Federal é muito importante. Eles querem nos ajudar com sua experiência (no financiamento para) a construção de moradias (...) e em um sistema de poupança popular", afirmou o presidente venezuelano durante reunião dos chanceleres da Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) transmitida pelo canal estatal.

"Amanhã vamos assinar este documento para estabelecer na Venezuela uma rede bancária pública e programas de moradia", acrescentou. O déficit habitacional na Venezuela é de cerca de 2 milhões de casas.

A rede bancária que pode ser utilizada para a implementação desse sistema é a do Banco da Venezuela, filial do grupo Santander, cuja reestatização foi acertada na semana passada.

Desde o ano passado, Chávez vinha afirmando que pretendia transformar o Banco da Venezuela em uma versão venezuelana da Caixa Econômica Federal.

BNDES
Chávez também indicou que, durante seu sexto encontro com Lula, poderá ser criado um fundo binacional com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) "para incrementar os investimentos e a força de ambos os países".

"Ao Lula faltam dois anos (de mandato), para nós, faltam quatro anos, (razão pela qual) decidimos acelerar esses convênios de cooperação", afirmou. Diferente do colega brasileiro, Chávez pode se candidatar a um terceiro mandato presidencial.

Na prática, de acordo com fontes do Itamaraty, a Venezuela decidiu recorrer aos fundos do BNDES para financiar os grandes projetos de infraestrutura no país que estarão a cargo das grandes empreiteiras brasileiras

Na semana passada, o BNDES anunciou que o total do empréstimo à Venezuela poderia ser de US$4,3 bilhões. Uma fonte de chancelaria venezuelana, no entanto, afirmou à BBC Brasil que o valor da linha de crédito poderia girar entre US$ 5 a US$ 10 bilhões.

"É um acordo que interessa a ambos", disse a fonte. "Para as empresas brasileiras, é a possibilidade de ter acesso a um mercado garantido e, para a Venezuela, a oportunidade de dar continuidade aos projetos de desenvolvimento e utilizar nossos recursos petroleiros em outros projetos nacionais", acrescentou.

Outro fator a ser considerado é a crise financeira internacional, que derrubou os preços do petróleo, motor da economia venezuelana. "Obviamente, se o barril estivesse a US$ 150, o governo não teria porque aceitar o financiamento do BNDES", afirmou a fonte venezuelana.

De acordo com o Ministério de Finanças, a receita petrolífera caiu pela metade neste ano, em comparação com 2008. A queda no preço do barril de petróleo, cotado a US$ 53 na semana passada, também afetou o desempenho do PIB no primeiro trimestre deste ano, que registrou crescimento de apenas 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Banco Central da Venezuela.

Avião cubano
De acordo com Chávez, também deverá ser firmado um acordo para a instalação de uma indústria binacional petroquímica na Bahia, em parceria com a brasileira Braskem e a venezuelana Pequiven.

Chávez viajou a Salvador na noite desta segunda-feira em um avião da companhia Cubana de Aviação, devido à falhas apresentadas no avião presidencial depois da visita ao Equador, neste fim de semana. "Nós vamos hoje no avião de Fidel (Castro), de Raúl (Castro), do povo cubano", disse Chávez. "O nosso (avião) aspirou um pássaro", disse o presidente venezuelano.

no Estadão On-Line

Comento
O que eles estão fazendo é comprar o povo através de suas mentiras.

Fidel Castro, em 1959 - quando da Revolução Cubana - falava em democracia e em livrar o povo do "ditador" Fulgêncio Batista. O que se viu, como é comum em qualquer esquerdista, foi uma traição sem precedentes com o povo cubano, criando uma ditadura muitíssimas vezes pior que a existente até então: morticínio, fome, falta de liberdade.

Lula, junto com Fidel, foi um dos fundadores do Foro de São Paulo. Lula já disse que Fidel é seu ídolo e que o regime da ilha-cárcere é seu ideal. Chávez, Evo, Correa, Lugo, e outros governantes do sub-continente latinoamericano seguem a mesma linha. E cada vez mais países são dominados por tais abjetos governantes, estendendo o domínio das esquerdas, a fim de trabalhar por seu projeto de criação de um único país: a URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), nos moldes "do que foi perdido no Leste Europeu".

"E ao povo, não haverá melhora?" Não. Ao povo haverá o "gulag", o campo de trabalho forçado e o dever de obedecer sem pensar para não ir às masmorras ou ao "paredón". Como diz Chávez, ao povo "socialismo o muerte" - ou se calam diante do regime mais assassino da história da humanidade ou fazem parte do número de mortos que ele causou.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Chávez e Correa Pedem Fiscalização Sobre Imprensa

Os presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez, propuseram à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) a criação de uma instância que "defenda os governos locais dos abusos da imprensa", descrita por eles como a maior inimiga do socialismo. Correa disse que quer livrar o Equador de uma imprensa que descreveu como "corrupta", "instrumento de oligarquias" e inimiga das relações internacionais. Chávez estendeu as críticas à Organização dos Estados Americanos (OEA), que, segundo ele, "não bate na imprensa nem com uma pétala de rosa".

Por sua vez, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que os vizinhos contam com seu apoio na luta contra esse fenômeno que remete à "loucura do fascismo". Evo disse que se reunirá com a Sociedade Interamericana de Imprensa para "demonstrar como a imprensa da Bolívia é corrupta".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Comento
O socialismo não consegue conviver com quaisquer tipos de liberdades. Ainda mais com a liberdade de imprensa. Jornais, revistas, rádios e TVs que não sigam a cartilha socialista, são sempre "inimigas" e chamadas de "mídia golpista".

A extinta União Soviética tinha a sua própria mídia, o Pravda, que somente escrevia a verdade comunista. Cuba tem a sua, o Granma, entre outros jornais de menor quilate, todos publicados pelo governo daquele país.

Lula já tentou fazer isto aqui, logo no início de seu primeiro mandato. Até tratou de expulsar um jornalista americano que falou a verdade. Depois, vendo que seu ato abalara um pouco sua crescente popularidade, voltou atrás. Agora, usa os órgãos e empresas governamentais, como a Petrobrás, para patrocinar a mídia, que tem-se incumbido de esconder seus desígnios.

Evo e Chávez, mais leninistas, vão para cima da imprensa com mãos de ferro. Não querem muita conversa para instituir seu domínio ditatorial e implantar os ditâmes do Foro de São Paulo.

O Início

O início deu-se com as ideias mentecaptas de um sujeito chamado Karl Marx, judeu, burguês, racista, criado e educado em escolas católicas mas, depois, aparentemente, convertido ao satanismo.

Criou uma religião chamada socialismo/comunismo, juntamente com Friedrich Engels, seu sustentáculo financeiro durante anos, pois não conseguiu gerir a fortuna herdada.

Gerou um monstro que foi seguido por Lenin e terminou com a escravização do povo russo após a revolução russa, onde os "bolcheviques" tomaram o poder, assassinando os "mencheviques", também seguidores do chamado marxismo e co-patrocinadores da tal revolução.

A saga do escravizado povo russo durou décadas e o sistema comunista, naquela nação imperialista terminou em 1989, com a queda de um de seus símbolos mais idióticos: o Muro de Berlim, que separava a Alemanha em duas áreas - a ocidental, capitalista, rica e próspera, da oriental, pobre, famélica, decadente, mostra bem clara do que o sistema socialista faz pela "qualidade de vida" dos povos a ele submetidos.

Não contentes com a queda do regime mais assassino de todos os tempos, brasileiros filiados ao PT (Partido dos Trabalhadores), do Brasil, juntaram-se a outro socialista assassino, este ditador em Cuba, e seu partido político, o PC (Partido Comunista) para, juntos, formar uma entidade chamada Foro de São Paulo.

A primeira reunião da famigerada entidade ocorreu já em 1990 e tinha como premissa "recuperar aquilo que se perdeu no Leste Europeu", ou seja, o próprio regime comunista - já modelo de dominação na ilha cuabana, nas mãos de Fidel Castro desde 1959.

Este blog irá mostrar os passos que os membros do Foro de São Paulo têm feito no sentido de dominar o sub-continente para formar uma única nação nos moldes soviéticos, e impor o socialismo como forma de regime. E, paulatinamente, eles vêm conseguindo seu intento.