quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Guerra Contra Honduras

Os presidentes do Mercosul ratificaram nesta terça-feira, 8, sua "mais enérgica condenação" ao golpe de Estado em Honduras e anunciaram seu "pleno desconhecimento" do novo governo que saiu das eleições de 29 de novembro.

A postura foi definida em um "comunicado especial" emitido durante a cúpula do Mercosul, e foi assinado pelo presidente Lula e pelos chefes de Estados da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner; do Paraguai, Fernando Lugo; do Uruguai, Tabaré Vázquez, e da Venezuela, Hugo Chávez, como líder de país associado.

A declaração dos países-membros do bloco e da Venezuela, lida pelo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, considera "inaceitáveis as graves violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais do povo hondurenho".

"Diante da não restituição do presidente Manuel Zelaya no cargo para o qual foi democraticamente eleito pelo povo hondurenho, (os membros do Mercosul) manifestam o total e pleno desconhecimento do pleito eleitoral realizado em 29 de novembro pelo Governo de fato", acrescenta o documento.

Segundo o texto, esse pleito "ocorreu em um ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade, constituindo um duro golpe aos valores democráticos para a América Latina e o Caribe".

Cristina Kirchner
Além do "comunicado especial", na Cúpula do Mercosul, realizada em Montevidéu, os líderes dos países-membros do bloco expressaram seu repúdio ao ocorrido em Honduras, em cada um de seus discursos.

Um dos mais enfáticos foi o da presidente Cristina Kirchner, que, ao assumir temporariamente a presidência do Mercosul, afirmou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) "deveria tomar medidas econômicas" contra o novo governo de Honduras.

"Além da declaração clara e contundente que fizemos em conjunto, seguramente poderia haver medidas econômicas e creio que a OEA deve tomá-las", afirmou a líder argentina.

Comento:

Pois bem, estes são aqueles que se blasonam de democratas. Os principais membros do Foro, reunidos como chefes de Estado na cúpula do Mercosul, repudiam a Verdadeira Democracia hondurenha.

E isto porque o ex-presidente Manuel Zelaya, que iniciou sua carreira política num partido de direita, aproximou-se de Chávez, sendo mais um títere do aprendiz de tirano totalitário - ofício este aprendido com o tirano-mor, Fidel Castro.

Aliás, falando no tirano-mor, já que a madame Kirshner quer tanto a ação da OEA, que tal esta organização fazer uma revisão da entrada de Cuba como membro da entidade? Afinal, um dos princípios que a regem é que os países-membros devem ser democracias, e não tiranias comunistas, como é Cuba desde 1959.

O que estes esquerdistas não suportam é o fato de Honduras ter seguido fielmente suas Constituição e não ter caído nos planos de dominação total do Foro para a implantação da URSAL em todo o subcontinente. E ter conseguido, apesar de todos os esforços contrários destes palhaços, seguir trilhando o caminho da liberdade, fazendo suas eleições extremamente limpas.

Eles não suportam que o SEU GOLPISTA, Zelaya, tenha sido expulso da presidência de Honduras. Assim, como sempre fizeram em todas as épocas, estes comunistas acusam os outros daquilo que fazem: golpistas, anti-democratas, corruptos, etc.

Mas o fato é que Honduras venceu. E, como já ocorre na Colômbia e no Peru, e tende a ocorrer também no Chile, continuará vencendo, dificultando os planos de dominação do Foro.

Viva Honduras!

Nenhum comentário: