Evo aprova decreto que autoriza confisco de bens de opositores
O governo da Bolívia aprovou nesta quarta-feira, 20, um decreto que autoriza a apreensão de bens de pessoas vinculadas a atividades de terrorismo ou separatismo, uma medida duramente criticada pela oposição desde que foi anunciada, em abril. O decreto, que privilegia a presunção de culpa sobre a de inocência, assim como a lei antidrogas vigente há duas décadas, poderia afetar todo tipo de propriedade ou empresa, inclusive os meios de comunicação, segundo o governo.
O presidente Evo Morales disse que o decreto visa a dar mais vigor a ações tomadas depois da recente descoberta de um suposto grupo terrorista no Departamento de Santa Cruz (leste), já que "não é possível que alguns juízes e promotores possam perdoar pessoas que queriam dividir a Bolívia".
"A unidade do país não se debate, por isso emitimos um decreto (de confisco). Se encontrarmos por aí alguma pessoa, algum empresário financiando esses atos separatistas, divisionistas, vamos castigar", disse o presidente ao abrir um seminário internacional sobre transparência.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse que a medida afetará "atividades, capacidades organizativas, uso de instrumentos que atentem contra a segurança do Estado, contra os cidadãos, contra a unidade nacional". O governo diz que o grupo desmantelado em abril era composto por mercenários estrangeiros e locais que tramavam matar Evo e promover a independência de Santa Cruz, principal reduto da oposição de direita.
Quintana disse que o decreto tem como alvo "organizações ou entidades que estiveram envolvidas em atos que ameaçam potencialmente a unidade ou a segurança do Estado, se aplica a todos aqueles envolvidos direta ou indiretamente."
O vice-ministro de Coordenação Governamental, Wilfredo Chávez, explicou que a apreensão ocorrerá por ordem judicial ou por requerimento simples de um promotor, antes do eventual julgamento dos suspeitos. "Se depois de se celebrar o julgamento se determinar sentença condenatória, esses bens apreendidos passam à categoria de bens confiscados e à propriedade do Estado, sem direito a indenização alguma."
O presidente oposicionista do Senado, Oscar Ortiz, que é de Santa Cruz, apontou um viés totalitário no decreto. "É absurdo, estaríamos entrando em uma etapa de obscurantismo em matéria de direitos, em uma etapa de terrorismo de Estado, onde no fundo o que buscam é atemorizar as pessoas para que ninguém possa se animar a fazer oposição", disse.
no Estadão On-Line
Os noticiários brasileiros só se interessam em falar dos presidentes do Foro de São Paulo (FSP) quando é para beneficiá-los, ou então, quando cometem algum delito grave mas de cunho e conseqüências estritamente pessoais, que não trazem danos à política e à vida de seus cidadãos. Assim foi o escândalo do presidente do Paraguai, o comunista e ex-bispo Fernando Lugo, que virou motivo de comentários e piadas pela descoberta de não sei quantos filhos produzidos ainda quando exercia suas funções episcopais.
Além de aproveitarem a dica para denegrir a Igreja Católica – que não tem culpa da infidelidade sacramental do prelado -, desviaram o foco das atenções ao que é mais importante e infinitas vezes mais grave. Valorizam uma coisa menor, pois apesar de ser injustificada e criminosa sua conduta devassa enquanto vestia os paramentos, celebrava os ofícios e exercia as funções Pastor da Igreja, diz respeito apenas a ele, ao Vaticano e às tantas vítimas e seus filhos.
O que está ocorrendo na Bolívia, todavia, e estamos falando de crimes de morte, cuja responsabilidade recai sobre o cocalero presidente Evo Morales e seus cúmplices – de partido e do FSP -, põe-se um manto de silêncio e no Brasil ninguém toma conhecimento, nem por decreto. Nesta edição de hoje o Notalatina vai apresentar uma denúncia grave e importantíssima, com relação aos desdobramentos do massacre de Pando, ocorrido em setembro do ano passado.
Para avivar a memória dos leitores sobre o fato, sugiro a leitura da cobertura que fiz na ocasião clicando
aqui. Em março deste ano alguns delegados da
UnoAmérica reuniram-se em Santa Cruz, Bolívia, com o objetivo de realizar uma análise detalhada daquele massacre e em seguida
fazer a denúncia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Penal Internacional. Ao ser divulgado pela imprensa nacional e internacional a existência desse relatório, e para mais uma vez incriminar os que denunciam (com fartas provas) que os crimes foram cometidos pelo governo e não pela oposição, Morales anunciou que “mercenários estrangeiros a soldo da oposição planejavam cometer um magnicídio”.
Em 16 de abril deste ano,
numa operação absolutamente nebulosa e ilegal, a Polícia de Elite de
Evo Morales invadiu um hotel em Santa Cruz e matou três cidadãos de nacionalidades croata, húngara e irlandesa que, segundo ele, foram contratados pela oposição para assassiná-lo. O que esta edição de hoje vai mostrar são detalhes que, mais uma vez, incriminam o governo Morales e que causou grande furor na Venezuela. Venezuela? Sim, porque dias antes do triplo assassinato dos estrangeiros, militares venezuelanos estiveram hospedados no mesmo hotel, há apenas um andar de diferença das vítimas. É aprova cabal, mais uma vez, do entrometimento de Chávez no governo boliviano. Na foto ao lado, Eduardo Rozsa Flores, filho de pai húngaro e mãe boliviana, com dupla nacionalidade, tido como herói na Croácia e como chefe do bando terrorista que fora contratado pela oposição para assassinar Morales.
Chamo a atenção desses fatos porque o governo brasileiro, repleto de terroristas em seus mais altos escalões e o próprio Sr. da Silva, avalizaram o tal relatório fraudulento produzido pelo terrorista do ERP, Rodolfo Mattarollo, e continuam apoiando seu camarada do Foro de São Paulo, Evo Morales. Além dos textos traduzidos, há ainda um
vídeo produzido pela TV Cadena A, programa “Sin Letra Chica”, conduzido pelo jornalista Carlos Valverde que explica em detalhes a farsa desta operação. Não deixem de assistir o vídeo de Valverde e
esse aqui MUITO importante, além de ler os artigos indicados nos links desta edição, para comprovar como os comunistas mentem, fraudam, forjam provas, cometem crimes sem o menor peso na consciência e continuam seguindo impunes.
E na edição de hoje do site do deputado boliviano, Ernesto Justiniano, há uma extensa reportagem onde se revela que o Diretor de Regime Interior, Luis Norberto Clavijo Castro (na foto) esteve hospedado no apartamento nº 453 do mesmo hotel dos supostos terroristas, no quarto vizinho ao ocupado por eles, fazendo “espionagem”. Estaria aí justificado o apagão das câmeras do hotel, conforme se verá mais abaixo? A afirmação é feita por Marcos Farfán, Vice-ministro de Regime Interior. Agora, a pergunta incômoda que faço é: por que um diretor do ministério vai fazer o trabalho de um simples agente de polícia ou de Inteligência? Não seria porque esta era uma ação super sigilosa que só pessoas de confiança do governo poderiam tomar conhecimento?
Na reportagem há incontáveis detalhes que provam que a ação foi planejada calculadamente e a presença deste homem ali era para garantir duas coisas:
1. que a operação não falhasse e
2. para que não houvesse nada que impedisse sua execução como fora planejada.
No segundo vídeo que eu reputo como um dos mais importantes desta edição, é possível ver os corpos alvejados e pelas roupas sumárias provavelmente dormiam, já que a execução ocorreu de madrugada. Há ainda na descrição da causa mortis das vítimas que todos eles foram baleados “a mais de 50 cm.” Ora, 50 cm é uma distância extremamente pequena, o que sugere que atiraram enquanto eles estavam na cama dormindo, e que o fizeram não em confronto mas sem reação e com a proximidade necessária para eliminá-los sem falha! Como a reportagem é muito grande e tornaria esta edição cansativa, quem quiser lê-la por completo (em espanhol) acesse
aqui. Quero deixar claro que não defendo terroristas e tampouco sei se estas vítimas eram mesmo o que o governo boliviano está dizendo deles; minha postura crítica se prende tão-somente à farsa que está sendo montada para incriminar pessoas inocentes e que estão sendo acusadas injustamente por denunciar os crimes do cocalero Morales e sua gang de marginais que contam com a defesa e o respaldo do governo brasileiro.
Sugiro ainda a leitura da edição de hoje do meu outro blog, “
Observatorio brasileño”, pois como não dá para comentar aqui tudo o que acontece nesta enlouquecida e comunistizada América Latina, tenho que dividir os assuntos entre os dois para não deixar de informar o que a mídia oculta de seus leitores. Trata-se da denúncia de três assassinatos cometidos por ordem do presidente da Guatemala, Álvaro Colóm, simpatizante do Foro de São Paulo e que bajula Fidel e é por este elogiado. Há uma séria de 3 vídeos onde a última vítima, o advogado Rodrigo Rosemberg diz textualmente: “se vocês estão assistindo este vídeo é porque eu já fui assassinado a mando do presidente Colóm”.
por Graça Salgueiro, no Notalatina